18 de dezembro de 2006

Vêm aí o Natal...

Ainda faltam alguns dias para o Natal, mas em todo o lado já cheira a época natalícia.
Confesso que este ano não estou com o espiríto de Natal e a data só não me passa ao lado devido à já habitual azáfama natalícia. Montar a árvore, comprar os presentes... Pela primeira vez não me guardei para os últimos dias, antes do Natal, para comprar as prendas. Assim evitei "dores de cabeça" nos centros comerciais.
Temo ter perdido a magia do Natal... Tive que me adaptar á sociedade que está cada vez mais consumista nesta época e que parece ter esquecido o verdadeiro espírito de Natal.
Lembro-me, de quando era mais criança, de escrever a carta para o Pai Natal. Embora não fosse possível receber tudo o que pedia, ficava contente, só de desembrulhar os presentes que me eram dados. Hoje em dia, não sabem o que me dar e, ao invés de presentes, dão-me envelopes. Assim, a alegria que sentia no abrir das prendas já pouco acontece. Perde-se o factor surpresa para mais tarde ser eu a comprar as minhas prendas (o que às vezes não acontece porque acabo por ter outros gastos e recambiar o dinheiro para outras coisas).
Mas, o que mais gosto no Natal até nem são as prendas. É o facto de a família estar reunida e, por momentos, se esquecerem as adversidades da vida, enquanto se come o bacalhau... Dou muito valor á família e é talvez por isso que
ainda tenho esperanças que a magia do Natal possa
sempre acontecer até ao último minuto.

QUE TENHAM UM FELIZ NATAL

8 de dezembro de 2006

PORQUE CHORAM OS OLHOS?

Quando o coração sofre,
Porque choram os olhos?
Porque caem as lágrimas
Sem se querer?
Choram os meus olhos
Só por não te ver.
Sabes porque choram
Os meus olhos?
Choram a minha tristeza
Por estar descontente
Deste absurdo sonho
Que já pouco se sente.
Porque choram os meus olhos?
Eles só mostram a saudade
Que está presente,
O sentimento que está ausente...


SUSANA CUNHA

20 de novembro de 2006

A LÁGRIMA QUE TE DOU

Por vezes a inspiração é fruto da melancolia...



A lágrima que te dou,
Caí do meu peito por amor.
A lágrima que te dou,
Chorei-a hoje com a dor.
Esta lágrima salgada
No peito aqui cravada
É lágrima sozinha,
De mal amada.
A lágrima que te dou
Não a queria ter dado
É lágrima de dor
Por não te ter ao meu lado.

SUSANA CUNHA

18 de novembro de 2006

Deixa-me...









Foto tirada por Susana Cunha


Deixa-me morrer
Para depois renascer.
Deixa-me viver
Não me faças sofrer.

Quero apenas desaparecer
Porque não me consigo esconder?

Deixa-me em paz
(Mas não quero que te vás!)
Faz-me sorrir
Sem te ver partir...

Quero apenas ser feliz
Deixa-me ser feliz.


Susana Cunha

6 de novembro de 2006

Mata-me ou Ensina-me a viver



Deixa-me viver
Ou mata-me duma vez!
Estou farta do esconde-esconde
Em que se tornou a minha vida...

Deixa-me morrer
Ou ressuscita-me duma vez
E diz-me apenas o que queres.

Assina a minha sentença de morte
Ou dá-me elixir suficiente
Para a eternidade.

De qualquer das formas,
Acaba com a tortura...
Ou trazes-me a felicidade
Ou deixas-me na saudade.

Entende, não sei viver
Com esta escuridão...

SUSANA CUNHA

5 de novembro de 2006

LONGE DE TUDO

Longe de tudo,
Mais perto de mim.
Percorro o meu mundo
Esquecendo-me do fim.
Deixo-me levar
Pelas asas do vento,
Consigo voar
E o sonho é o meu alento.
Este meu mundo
Que não pára um segundo,
Faz parte de mim...
Bem longe de tudo,
Sinto-me leve.
Longe de tudo,
Onde o “Querer é Poder”
Basta sonhar, perdoar
Enfim... VIVER

21 de outubro de 2006

DÁ-ME TEMPO

Afinal só precisava de tempo para me inspirar


Dá-me tempo

Dá-me tempo
Para me encontrar
E dá-me tempo
Quando eu chorar.
Dá-me tempo
Para eu saber
Quantas coisas
Posso eu estar a perder.
Dá-me tempo
Para eu ver
Se o que tenho
Posso afinal não ter.
Dá-me tempo
Para sentir
E dá-me tempo
Para eu sorrir.
Dá-me tempo
Quando no final,
Só restar tu e eu.
E dá-me tempo
Para me habituar
Que só estás cá
Para me amar!

SUSANA CUNHA

19 de outubro de 2006

Desculpem a falta de actualização do blog, mas ando sem inspiração e sem vontade de escrever. Talvez quando algumas das coisas com que me deparo, ficarem resolvidas, a inspiração volte.

Hoje resolvi deixar uma das minhas muitas músicas preferidas...




Já tem uns anitos, mas sempre gostei dela, faz-me lembrar de muitas coisas :-D

8 de outubro de 2006


Nada melhor do que um convite fora de horas para um destino decidido na hora. Pois é, este Sábado recebi um convite para ir passear, o qual aceitei prontamente e, quando já íamos a caminho, informaram-me que o destino era Évora. Foi uma tarde em cheio.
Arrancamos cá de casa as 13h30 e as 15h, chegamos a Évora. Primeira paragem; Capelinha dos Ossos. Tinha a sensação que era maior, até porque nos cobraram à entrada 1,5€. Depois, como não levávamos connosco nenhum mapa, toca a explorar Évora em busca do Templo Romano (conhecido como Templo de Diana). Após uma meia hora a subir, lá estava ele, imponente na sua grandeza. A última vez que o visitara ainda se podia subir até às suas ruínas, hoje em dia, tal já não é possível. Para cúmulo, eu deixara a minha velha máquina fotográfica em casa e quem tinha digital, esquecera-se das pilhas. Daí surgiu a nossa segunda aventura (a primeira havia sido descobrir onde estava o Templo): encontrar um loja aberta onde houvesse pilhas, o que foi complicado, estava tudo fechado, mas depois de termos descido as ruas, lá encontramos uma aberta. Depois de um lanche na praça do Geraldo e após termos recuperado forças, resolvemos tornar a subir as ruas para tirarmos as ditas fotos. Parecia mal irmos a Évora e não termos uma recordação do Templo, prova de que realmente estivéramos lá.
Desta vez não fui ver as igrejas porque, quem me acompanhava não é grande apreciador de Arte Sacra como eu, fica para a próxima. Não fiquei triste porque já tinha estado em Évora e visto a Sé e o museu de Arte Sacra que existe nele, algo que aconselho vivamente a visitar, é lindo!!!
Por volta das 18h30 já estava de volta na minha casita.
Mas enganem-se se pensam que o dia ficou por aqui! Qual quê, também tenho ideias à última hora por isso, toca a telefonar à minha FS2 para irmos tomar um chá fora de horas no Akbar e assim terminar o dia da melhor maneira.

2 de outubro de 2006

ME ENCONTRO

Ultimamente não tenho actualizado o blog mas tudo tem uma justificação: andei ocupada com os ultimos exames do mestrado.
No entanto, não tenho descurado da minha paixão que são os poemas e entre uma hora e outra, lá vou tendo inspiração para os escrever.



Me encontro

Me encontro nestes versos,
Nas frases que são escritas,
Não nas palavras que são só ditas.

Me encontro ao imaginar
As histórias que ei-de contar
E que não posso esquecer.

Me encontro só por te ver
A ler o que estou a escrever
E não, se as palavras eu esconder.

Me encontro só por me encontrar.
É no escrever que consigo voar,
Não se estiver presa ao chão.

Me encontro nesta multidão
De palavras e sentimentos
E que expressam os meu tormentos.

Me encontro por encontar
A inspiração para escrever,
Quando já não sei o que falar.

Me encontro ao te encontrar.
(Sim, é de ti que estou a falar!)


Susana Cunha

23 de setembro de 2006

NUNCA PERCAS O TEU LUAR

Noite escura, noite escura
Nunca percas o teu luar.
Lembra-te que pela janela
Podes sempre ver o mar,
Que reflecte a tua imagem
E no fundo, a tua miragem
Faz-me sempre sonhar.

Noite escura, noite escura
Que te perdes nesse mar.
Vejo-te no horizonte,
Vejo-te em qualquer lugar.
E no brilhar das tuas estrelas
Tão belas e pequenas,
Afundo-me nesse mar.

Onde andas noite escura,
Que perdi o teu brilhar?
Já é dia, o sol perdura
E eu esqueço-me de sonhar,
É hora de acordar!
Ai noite escura, noite escura
Nunca percas o teu luar...


SUSANA CUNHA

21 de setembro de 2006

BATES FORTE CORAÇÃO


Coração que se parte
A cada ida,
Que se perde
Em cada ferida.

Coração que sangra
O vermelho sentido,
O sangue que desce
Sozinho, perdido.

Palpita coração,
Que eu sei que estás ai!

Neste sonho de perdição
Tu coração, vais e vens
Enquanto eu fico por aqui.

Sinto o ardor da paixão
Que me aperta o coração,
Porque bates mais e mais?
Bates forte coração...


SUSANA CUNHA

10 de setembro de 2006


Amores, perfeitos, desfeitos
Naquela manhã sublime
Em que olhei para os teus olhos!
Amores sentidos, perdidos
Naquela tarde quente
Em que me dei.


SUSANA CUNHA

29 de agosto de 2006

Não Apetece

Não me apetece mais divagar
Sem rumo, em qualquer lugar.
Não me apetece mais continuar,
A preguiça tomou conta de mim.
Se o que quero é sonhar,
Porque não faço nada
Para me realizar?
Hoje não me apetece ter vontade!
Nem hoje, nem amanhã...
Hoje só me apetece ficar
Na saudade.
Mas tão contrária
Pode ser a vontade,
Não apetece fazer nada,
Que por si só já é uma vontade!!

SUSANA CUNHA

21 de agosto de 2006

LÁGRIMAS...SÃO GOTAS

Curioso...
Num momento de inspiração, ao desabafar a irritação de hoje, deparei-me que há aproximadamente um ano, havia escrito algo sobre o mesmo assunto: «LÁGRIMAS». Aliás, já havia aqui colocado esse poema.
Poderia dar o título de «LÁGRIMAS II» mas a história por detrás deste poema é diferente do «LÁGRIMAS» já que nesse, recuperava duma fantasia perdida.


LÁGRIMAS...SÃO GOTAS
Lágrimas...
São gotas que transportam
Um sonho desfeito,
São gotas que mostram
A tristeza que há no peito,
São gotas que não nos dizem
Nada de jeito
Pois a razão está magoada
Com tanta indiferença
De palavras e sentimentos.
As lágrimas...
São apenas gotas que exibem
Os nossos tormentos,
Os nossos descontentamentos...
Contudo, as lágrimas,
Também podem ser
Gotas de alegria
Dum sonho conquistado
Ou de um amor reencontrado.

SUSANA CUNHA

19 de agosto de 2006



Porque é que ao mínimo percalço, pensam logo que pretendemos desistir? Não é verdade.
Nunca falei em desistir, embora as vezes tenha vontade de o fazer. Se mostro as minhas inquietudes, não é para me dizerem se eu quero desistir. Apenas quero que me oiçam, é o meu desabafo. E se não querem que eu desabafe, então ajudem-me a mudar as coisas, não me mostrem a maneira mais simples para resolver os problemas, porque não é desistindo que os resolvemos. Ao desistir, os problemas vão sempre continuar, pois nunca ninguém vai fazer nada para os resolver.
Parece estranho eu estar a dizer isto, eu que sou apologista da maneira mais rápida e simples de resolver as coisas. Nunca gostei de complicações, nem de confusões. Mas, como sou teimosa, não gosto de desistir, mesmo quando tudo indica que não vale a pena insistir. Custa-me admitir que desisti, que não tentei. É só pensar que o máximo que pode acontecer é falhar e termos de admitir que estávamos errados, agora desistir sem tentar?!
É lógico que estou a falar no sentido figurativo, há coisas que não me importo de desistir como por exemplo, faltar a um exame quando não me sinto preparada, entre outras pequenas coisas.
Mas há uma coisa que nunca deveremos de desistir e é da nossa FELICIDADE. Se não gostarmos de nós quem gostará?

18 de agosto de 2006

O MEU MUNDO

Hoje estive a fazer uma limpeza nas gavetas e descobri um caderno onde havia escrito os meus primeiros poemas. Por uns tempos, tive medo que os tivesse perdido para sempre, quando tive um problema no computador e o disco rigído tinha ido à vida. Mas ainda bem que tenho o hábito de guardar os meus poemas manuscritos à mão e de imprimir os que faço automáticamente, no computador.
Este poema, O MEU MUNDO e que também dá nome ao blog, foi o segundo poema que eu escrevi, desde que descobri esta minha vertente poética.


O meu mundo
O meu mundo são as quatro paredes do meu quarto
São quatro cantos fechados entre si.
Só tem uma porta aberta
E uma janela que visualiza o mundo exterior.
Vivo na incompreensão humana
Acabando por me fechar
Nestas quatro paredes e sonhar,
Sonhar para mim
E para o meu mundo.
Só na solidão do meu mundo
É que sou eu mesma,
Sou o que quero,
Sou o que não quero ser.
Não tenho ninguém
Para me dizer o que é errado
E o que devo fazer!
Porque afinal,
Só no meu mundo,
Que são as quatro paredes do meu quarto
É que eu sou eu mesma
E não sofro pressões de terceiros
Porque só aqui eu sou o que sou
E não o que os outros
Querem que eu seja!


Susana Cunha (11/12/1997)

15 de agosto de 2006

HOJE VENHO DIZER-TE OLÁ

Hoje venho dizer-te olá,
Como se nunca tivesse dito antes
Recomeço a nossa história,
Num sorriso como dantes.

Hoje quero ficar a olhar-te,
A sentir-te sem saber quando ir.
E quando a hora chegar,
Alegre vou-te ver partir

Amanhã vou dizer-te olá novamente
E sentir o tempo parar
Vou-me perder nos teus beijos
E também me encontrar.

Mesmo que amanhã não diga olá
Noutro dia irei dizer
Só não sei é quando
Te tornarei a ver....

Quando é que o tempo volta a parar?
Quando é que me perco de novo no teu olhar?


SUSANA CUNHA

22 de julho de 2006

Alguns dias de descanso

Depois de nos últimos tempos ter passado por algumas provações, a ponto de ter de tomar anti-stressantes, resolvi tirar dois dias de descanso, onde não fiz rigorosamente nada. Se formos a ver, até vão ser três dias porque hoje, a minha mãe faz anos e temos de comemorar. Realmente estava a precisar, já estava que não me entendia!!

Ontem teve um dia em cheio, fui á praia de tarde e à noite, fui para as festas da minha freguesia com uma grande amiga minha (a FS2). Pode-se dizer que há já bastantes anos que não andava de carrinhos de choque. Foi um máximo levar e dar tantos choques HEHEHEHE!!! Acima de tudo diverti-me e não me lembrei dos problemas que tem assombrando a minha vida e que me têm deixado perto de uma depressão.

Espero que estes três dias que tirei para recarregar baterias me façam bem e que não chore depois por os ter tirado, uma vez que o tempo urge e todos os minutos são preciosos para eu estudar. Com isto tudo, também não vejo o meu nino à uma semana. Mas isso são outras conversas.

Melhores dias virão com toda a certeza, o importante é ter pensamento positivo
Fiquem bem!!!!!!

9 de julho de 2006

JAMAIS PERMITA

Não conheço o autor do seguinte texto, mas tem uma certa verdade e apoio quem seguir este conselho


JAMAIS PERMITA
Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!

Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?

Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto!

Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!
Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida!
Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la!

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você! Sobretudo...

Jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser
MULHER
!

1 de julho de 2006

Em cada canção que escrevo
A cada abraço que te dou
Me perco nos teus beijos,
Deixo de ser quem sou.
Sinto que os meus desejos
Procuram o teu calor,
Tudo o que quero
É apenas ter o teu amor.
Em cada palavra que não oiço
A cada dia que não te vejo
Aperta-se o coração
Vive-se em solidão...
Só quero que sejas
A luz da minha escuridão.


Susana Cunha

5 de junho de 2006

VOCÊ


Há dias em que gostamos de nos martirizar, ainda mais quando pensamos em AMOR... Esta é a letra de uma música que verdade se diga, as pessoas sensíveis não a devem ler ou ouvir. Mas a letra reflecte o meu estado de espírito hoje... Melhores dias virão...


VOCÊ- Marina Alali

"Você que tanto tempo faz,
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais.
Você que ontem me sufocou
De Amor e de felicidade,
Hoje me sufoca de saudade.
Você que Já não diz para mim
As coisas que eu preciso ouvir,
Você que até hoje eu não esqueci.
Você que eu tento me enganar
Dizendo que tudo passou.
Na realidade aqui em mim,
Você ficou.
Você que eu não encontro mais,
Nos beijos que Já não lhe dou,
Foi tanto para você e hoje nada sou."

4 de junho de 2006

MAIS UM CASO

Hoje resolvi fazer greve ao telemóvel, quero ver até onde vai a tua certeza...
Entretanto num momento de inspiração escrevi este poema.

Mais um caso

É só mais um caso
De embaraço,
Mais um caso
De cansaço.
É só um caso
De um abraço,
Um gesto, uma palavra
Que não foi dado
Que não foi dita...
E em todo o caso
Fico à espera
Que o teu silêncio
Seja apenas uma quimera
E que mais tarde
Me vais ligar,
Te vais lembrar
Do meu olhar...


Susana Cunha

31 de maio de 2006

Gostava que o tempo voltasse atrás e pudesse passar por tudo novamente onde a única diferença seria ao facto de saber como agir para não me magoar. Digo isto porque não estou arrependida de nada do que fiz, só me posso arrepender do que não fizer... Ao mesmo tempo não queria estar a passar por esta situação.

O amor é cego e apesar de sabermos o que está errado e que não é isso que pretendemos, continuamos com os olhos fechados. Se os abrimos arriscamos a perder aquilo para o qual ainda não estamos preparados para dizer adeus. Mas se estiver no nosso destino não perdermos quem amamos, então devemos abrir os olhos e mudar o que nos faz infeliz. Mas se perdemos... então é porque não era para ser e devemos continuar a busca pela nossa felicidade. Conheço histórias de amores perdidos e reconquistados, de amores perdidos para sempre e em que as pessoas são mais felizes agora, de amores esquecidos no tempo por equívocos, tantas são as histórias de amor que existem e ainda bem que conheço mais histórias em que o final foi feliz dos que as não tiveram o desfecho mais bonito.

Sejam felizes e não vivam de olhos fechados, façam o que digo e não o que eu faço!

21 de maio de 2006

Nem sempre tudo pode correr como idealizamos. Nem todas as pessoas têm a mesma visão que nós e é por isso que nos sentimos impotentes quando um obstáculo aparece. O segredo é saber ultrapassa-lo ou contorna-lo, dar tempo ao tempo e ter paciência. Quem têm paciência consegue esperar. Todos nós temos o nosso tempo, aquele momento de relaxação em que apenas vivemos o presente, não necessitando de pensar no futuro. Neste momento não consigo viver o presente sem pensar no futuro. Eu sei que pode parecer egoísmo da minha parte, mas gosto de cumprir a lista que pré destinei para mim: vivi a minha infância, ultrapassei a puberdade e adolescência, tirei um curso superior e só depois pensei em arranjar namorado. Agora continuo os meus estudos, o passo a seguir será arranjar emprego e continuar a amar e a ser amada pela pessoa por quem me apaixonei. Já que a primeira tentativa foi falhada não quero perder a segunda. Mas não me sinto segura, pensamos de maneira diferente... Não quero apressar o rumo das coisas, mas também quero ter tempo para saborear para depois não ter de viver tudo duma só vez, como aconteceu no ano que passou. Experimentei sensações novas que nunca tinha vivido e duraram pouco tempo. Talvez porque já as devia ter vivido enquanto adolescente. Só sei que cresci por dentro e hoje vejo o mundo de outra maneira e provavelmente, é devido a isso, que penso muito no futuro.
Suscu

8 de maio de 2006

A vida é uma Viagem

Andava eu aqui a vasculhar uns papeis antigos quando me deparei com um poema que havia escrito à já um ano. Nem sabia que o tinha...

A vida é uma viagem

Há uma viagem
Em cada vida,
A viagem que fazemos
Desde que nascemos.
Por vezes corre bem
Outras vezes nem por isso...
Mas vamos sempre mais além
Sem nos lembrar-mos disso.
Vivemos emoções
A cada nova paragem
E novas sensações
Quando retoma-mos a viagem.
E quando a viagem ao fim chegar
Foi porque todos os nossos sonhos
Conseguimos alcançar.


Susana Cunha

5 de maio de 2006

Ai, ai...

Não me apetece fazer rigorosamente nada e no entanto, tenho muito para fazer. Como tal, há que encontrar a força de vontade interior e por mãos à obra.
O dia está solarengo, está calor, óptimo para quem pode sair de casa, o que não é o meu caso... tenho de ficar em casa a estudar. Enfim!!
Hoje é um daqueles dias em que me apetecia receber uma mensagem no telemóvel de ânimo, daquelas mensagens que me poriam um sorriso nos lábios. Talvez assim não estivesse tão aborrecida.
Mas que é que eu me queixo?! Tomara muitos terem a vida que eu tenho e tomara eu ter a vida que muitos levam. Nunca estamos contentes com nada...Talvez me anime com um cafézito caseiro sim porque também estou com preguiça para me vestir para ir à rua...

15 de abril de 2006

Não existe vontade,,,

Não existe vontade,
Persiste a saudade,
Insisto na verdade!
Por onde anda o caminho,
Que me traz a liberdade?
Abro as asas para voar,
Não as consigo bater,
Como te vou alcançar?
Doce encanto do meu querer
Que me deixa ser sem te ter.
Inquietas a minha alma,
Desconcertas a minha calma
E trazes-me a certeza
Da incerteza,
Só para confundir
Os meus pensamentos.
Permites que deixe seguir
Os meus sentimentos,
Que são mais teus que meus,
Que estranha sensação de leveza,
Quando estás perto de mim.
Que estranha sensação de tristeza,
Quando me afasto de ti.

Susana Cunha

14 de abril de 2006

É só um desabafo

Não quero ferir susceptibilidades de ninguém, mas os HOMENS são mesmo estúpidos, o meu pelo menos é. Estou fula à pala dele... Só me apetece por uma âncora nos seus pés e afunda-lo no mar, só para que mais ninguém passasse com ele, aquilo que eu passo. Acho que até fazia um favor à humanidade.

Ele diz-me que um dia vai me rifar, ao menos ainda ganhava dinheiro comigo. Se fosse eu a rifa-lo, ficava no prejuízo! Sim, porque ainda tinha de dar dinheiro para que alguém ficasse com ele.
Homens!! Ainda dizem que nós, Mulheres, é que somos de difícil compreensão, é porque ainda não tinham conhecido a personagem que me calhou… Haja paciência para o aturar… Ele é o típico “cão que ladra e não morde”! Para não falar de quando se atrasa mais de meia hora e se for eu a atrasar-me dois minutos já não gosta. Grrrrrrrrrrrrrrrrr.

Nem sabes o que te espera quanto te apanhar fofo!

13 de abril de 2006

Lágrimas


Já caíram lágrimas do meu rosto,
Lágrimas de desgosto,
Lágrimas de alegria,
Lágrimas de fantasia.
Muitas mais iram cair,
Sempre que te vir partir,
Quando de feliz sorrir.
As lágrimas fazem parte da vida,
Fazem parte da minha vida!
Haverão sempre lágrimas
Quando eu chorar,
Sempre que eu amar,
Sempre que eu ganhar.
As lágrimas existem sempre
Quando perdemos,
Quando ganhamos,
Quando pensamos
Em todos os momentos
Que marcam a nossa vida.


Susana Cunha

10 de abril de 2006

Só Hoje

Acordei esta manhã, saudosa e, enquanto ouvia música depararei-me com uma música da banda Jota Quest que em tudo retrata a maneira como acordei:

"Hoje eu preciso de te encontrar
De qualquer jeito,
Nem que seja só para te levar para casa,
Depois dum dia normal…
Olhar teus olhos de promessas fáceis,
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir,
Que te faça rir
Hoje, eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro
De roupa limpa
Para esquecer os meus anseios
E dormir em paz.

Hoje, eu preciso de ouvir
Qualquer palavra tua,
Qualquer frase exagerada
Que me faça sentir alegria
Em estar vivo.
Hoje, eu preciso tomar um café,
Ouvindo você suspirar
E dizendo que eu sou o causador
Da tua insónia,
Que eu faço tudo errado
Sempre, sempre.

Hoje, preciso de você
Com qualquer humor,
Com qualquer sorriso
Hoje, só sua presença,
Vai-me fazer feliz,
Só Hoje"

8 de abril de 2006

Felicidade!!



Há dias felizes e ainda bem. Não se pode estar sempre triste e desiludido, há que encarar a vida de frente e se possível, com um sorriso nos lábios.

O trecho que se segue é retirado do livro “Conselhos do Coração” de Dalai Lama e que, segundo a minha opinião, explica esta necessidade de se procurar a felicidade:
“Todos os seres humanos têm o sentimento inato do «eu». Não sabemos explicar porque razão esse sentimento está presente, mas o facto é que está. Com ele surge o desejo de felicidade e a vontade de não sofrer, algo de perfeitamente justificável. Temos naturalmente o direito de ser tão felizes quanto possível, bem como o direito de vencer o sofrimento.”

Por isso devemos sempre combater a infelicidade e apreciar tudo o que de bom existe, mesmo que na maioria das vezes seja muito difícil. O que é preciso é ter pensamento positivo.

6 de abril de 2006

Prisioneiro

As tuas asas foram cortadas
Já não podes mais voar,
À realidade te trouxeram
Não te deixam mais sonhar.
E enquanto baloiças na cama
O soluçar, a voz que te chama
E a lágrima do teu olhar,
Não te conseguem deixar.
Por isso, manténs os olhos abertos,
Quando queres adormecer.
E quando vês o dia amanhecer,
Queres estar onde te apetecer
Sem que ninguém te diga
Aquilo que deves ou não fazer.
A alegria de viver,
Deixou o teu triste ser,
Em seu lugar ficou,
A tristeza que te amuou.
Pagas o preço dos teus actos,
Estás prisioneiro nos teus retratos
E de tudo aquilo que não amas-te.
Já não podes mais fugir
De tudo o que te está a perseguir.
Baloiçando na cama devagar
Vês uma noite mais chegar,
E o tempo para ti passou devagar.
Mais um dia se passou
A expressão do teu olhar mudou,
As lágrimas dos teus olhos secaram
E os soluçares, acabaram.
A revolta apossou-se de ti,
Não sabes viver sem liberdade
Enlouqueces de raiva,
Gritas de saudade, …
… E no fim, o grito do silêncio.
Já não estás mais prisioneiro,
Pois a tua alma partiu pelo ar
Ficou livre e começou a voar.
No chão o teu corpo ficou
Para que os outros
O continuassem a aprisionar.


Susana Cunha

5 de abril de 2006

Gostava de perder o medo que tenho das palavras e poder dizer tudo aquilo que sinto. Todos temos receios na vida, temos medo de magoar-nos e não dizemos o que achamos guardando tudo para nós.
Um dia vai ter de ser, terei de ganhar coragem e perguntar aquilo que traz angústia à minha alma e não me deixa viver descansada. Por vezes acho que deviam ler os meus pensamentos e, se o que penso fosse errado, então deviam descansar-me e dizer-me isso sinceramente. Agora se tivesse razão, que mo dissessem também para que não vivesse na dúvida.
Quem me manda ser romântica e acreditar no príncipe encantado, já devia saber que os contos de fadas não existem! Mas eu gostava que existissem. Maldita realidade em que vivo!! Que culpa tenho eu da infelicidade dos outros quando não fui responsável por ela? E por causa da descrença de outrora, eu é que tenho de “pagar as favas”?
Sinto o entusiasmo a fugir pelas minhas mãos e por muito que eu o queira agarrar, é difícil quando só se é uma.
Acredito em Deus, porque acredito que há uma força superior à minha que me dá esperança. Sempre que tive necessidade de recorrer a essa força, ela nunca me faltou, sempre me abriu uma janela quando a porta se fechava. Parece que vou ter de recorrer novamente a essa força, para que ela me indique uma luz, me mostre o caminho a seguir.
Não sei até quando terei paciência, ao menos não vou desistir sem primeiro dar luta, embora as forças já sejam poucas. Foram quase esgotadas da última vez e, o pouco tempo que tive de recobro, não foi o suficiente. MAS NA VIDA HÁ QUE SE ARRISCAR PARA SEGUIR EM FRENTE.
Não devemos ter medo do passado se é ele que fez de nós o que somos hoje. Ok, temos sempre aquele receio de que se torne a repetir, mas ao vivermos constantemente nessa inquietude, sempre com medo que ele se repita, perdemos o melhor que a vida têm para nos oferecer. Eu tenho algum medo, talvez seja por isso que eu ando receosa, angustiada, porque tenho medo que se repita. Só espero não ter razão quando penso que se vai repetir.

Bem Hajam

4 de abril de 2006

O infinito da inquietude...

O infinito da inquietude
Traz o alívio da angústia…
Bebo o líquido proibido
E sinto o sonho esquecido.
Qual o sentido do engano,
Se cometemos sempre
Os mesmos erros?
Qual o sentido deste encanto,
Se já sem ele
Me perco em ti,
Esqueço-me de mim?
Porque têm de ser
Sempre assim?
Se eras a resposta
Para os meus anseios,
Porque vieste também
Aumentar os meus receios?
És a doce surpresa
Que quer acalmar
O meu ser,
No entanto, não é isso
Que anda a transparecer!!

Susana Cunha

3 de abril de 2006

A amizade é como um jardim

Tudo o que tenho para dar é apenas aquilo que sou. Quem ganha a minha confiança, quem me entende e sabe que sou mesmo assim, ganha uma amiga para sempre.

Ultimamente associo a amizade a um jardim porque, sou adepta de “cultivar” amizades e as poucas que tenho duram há já alguns anos. Mas as amizades, para além de cultivadas, também têm de ser regadas por ambas as partes. E, se uma erva daninha surge e apenas uma das partes faz um esforço para a “arrancar” ou se nenhuma das partes se preocupa, a erva daninha acaba por comer as raízes da amizade e esta acaba por desaparecer. Quando isso acontece, é porque não era uma amizade e sim uma ligação de ocasião. É triste mas a vida é mesmo assim, cheia de ligações, encontros e desencontros e apenas os jardins que são cuidados prevalecem para todo o sempre.

Vamos fazer da nossa vida um jardim, cuidando de tudo aquilo em que acreditamos. Vale sempre a pena perder algum tempo com aquilo que conquistamos para não correr o risco de a perder, para que um dia não nos venhamos a arrepender de não termos dedicado mais tempo.

1 de abril de 2006

Já Pensas-te?

"Já pensas-te,
Alguma vez,
Que eu poderia já estar longe
Quando precisasses de mim,
Que eu poderia já não estar aqui.
Já pensas-te,
Na dificuldade que a solidão
Têm para nos acompanhar
E mesmo assim não
Nos consegue abandonar.
Já pensas-te,
Que também não estás livre de tê-la.
Pensas muitas vezes e mal,
Pois não pensas correctamente.
Não és um super herói,
Nem um ser sem defeitos.
Também podes sofrer
E podes não saber conter
As lágrimas do coração
As lágrimas da solidão.
Já pensas-te,
Como é estar sozinho,
Sem ninguém para brincar
Sem ninguém para magoar.
Se não,
Devias pensar. ­
Podes ser tu o próximo a sofrer
E não é no meu ombro
Que vens chorar.
Pois também não tive
Com quem desabafar
Quando foste tu a me deixar."

Susana Cunha

NA vida há vidas...

Escrever poesia é sem duvida um dos meus refúgios. Este é um dos mutios poemas que já escrevi...

"Na vida há vidas
Que não nos dizem nada;
Há vícios que são meras idas
À loucura da nossa razão,
Querem trazer novas emoções,
Não mostrando
O que realmente são!
Procuramos saber encontrar
Algo onde nos agarrar
Mas, acabamos sempre por perder
O rumo da esperança,
Tornando-a numa mera lembrança
E envergamos por caminhos
Nunca antes percorridos.
O desconhecido atrai-nos,
Quando a vontade é maior
Que a própria razão.
O caminho é viciante
Na luz ou na escuridão
E acaba sempre
Por nos levar também
O coração!!"

Susana Cunha

As fases do meu mundo novo

Primeiro não se nota nada , até duvidas que tens algo a crescer dentro de ti (até porque  não tens sintomas e andas demasiado ocupada com do...