29 de maio de 2012

Dijon, parte 3

No fim-de-semana que passou fui conhecer mais uma parte da cidade de Dijon. Desta vez fui ao Square Darcy e ao Museu de Arqueologia.

O Square Darcy fica no centro da cidade, é  pequeno e no centro existe uma enorme fonte. Foi o primeiro parque publico criado na cidade em 1880 tendo sido construído sobre um reservatório de água.

Square Darcy (Susana Cunha)

A paragem seguinte foi o museu de Arqueologia (grátis). Este museu está situado na antiga abadia de São Benignus e tem 3 níveis (nível 0, 1 e 2). A visita começa pelo nível 2 e é composto por utensílios de cozinha, enfeites, cerâmicas, armas... que mostram os costumes da região da Borgonha desde a pré-história até à Idade Média. No nível 1 podemos observar as abóbadas góticas da abadia e as esculturas do estilo romântico e gótico. Por fim, no nível 0, o nível mais sombrio (na minha opinião) por se encontrar na cave e o chão ser de areia, podemos visitar a vida quotidiana do tempo dos romanos. Muito interessante e muito bem conseguido.
Entrada para o Museu de Arqueologia (Susana Cunha)

Depois da parte cultural, fui ver se comprava uns chinelos/sandálias de verão porque cá começa a fazer muito calor e eu já estraguei umas sabrinas no lab, logo precisava de mais um par de calçado. Contudo as lojas daqui são muito caras (cheguei a ver uma que pedia 120 euros por uns chinelos). Já começava a desesperar quando finalmente encontrei uma loja de chineses  (sim aqui também há embora com aspecto de botique) e lá consegui comprar uma espécie do que queria ao preço que compro em Portugal.

Voltei a ir ao parc de lá Columbière. Aliás, sempre que fizer bom tempo ao Domingo hei-de lá ir. Gosto do ambiente de lá. Vi outros animais que da primeira visita não tinha visto, como pavões e póneis.

É verdade, sempre cheguei a ir ao outro shopping da cidade, o Toison d'or. Sim, é maior que o de Quentigny, contudo continua a ser mais mais pequeno que o Almada Forum, e tem lojas que não são para a minha carteira. Acho que vão amplia-lo, pelo menos estava uma maquete do projecto dentro do centro comercial. Para lá ir tive de apanhar 2 bus e demorei cerca de 45 min a chegar. Mas fiquei a conhecer outra parte da cidade e fiquei a saber que existe um grande Auditório em Dijon e grandes hotéis.
Foi complicado lanchar. Quando pedi um graufe e um café longo, a menina trouxe-me uma café longo e um curto, para depois chegar à conclusão que já não havia grauffes, tive de comer um crepe, oh que pena...

26 de maio de 2012

Oferta- o mundo de sofia

Uma das residentes da residência voltou para a Irlanda. Só tive lidação com ela durante 3 semanas e só a via ao fim-de-semana, mas foi ela que me fez sentir um pouco mais integrada. É alguém muito divertida, com uma grande história de vida e com uma visão muito positiva. Quando for grande, gostava se ser assim, sim porque ela já tem 62 anos.
Antes de a Christine partir, ofereceu-me este livro...

O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder

Agora é dar comigo, de vez em quando, sentada no parapeito da minha janela, a olhar para o jardim, a lê-lo.
Foram apenas 3 semanas de convivência, mas jamais a irei esquecer.




21 de maio de 2012

Fim-de-semana em Strasbourg

Aproveitei o facto de este fim-de-semana em França ter sido "grande" (feriado a 17 de Maio em França) para vir a Strasbourg visitar uma prima que já não via à 5-6 anos e também para visitar a cidade.
Foi muito simples chegar a Strasbourg a partir de Dijon, bastou apanhar o TGV. De Dijon a Strasbourg são 2h de viagem no TGV havendo comboios directos ou fazendo escala em Mulhouse Ville. E também tive sorte com o tempo pois esteve sempre sol e calor.

O primeiro dia serviu para por a conversa em dia com a minha prima. Nesse dia fui também jantar ao Pátio Português onde aprendi a dobrar guardanapos como na fotografia.

(Susana Cunha)

No dia seguinte fui então visitar a cidade de Strasbourg. ADOREI a cidade com as suas típicas casas Alsacianas, com as ruas em muito parecidas com as de Dijon. Mostraram-me algumas das ruas mais emblemáticas da cidade incluindo aquela onde se encontra o restaurante mais caro da zona, crocodile, e a rua das lojas de marcas.
O nosso passeio começou na Praça do Homem de Ferro, assim conhecida opor ter sido o local da decapitação dum prisioneiro que usava uma máscara de ferro e de onde saiu o primeiro comboio de Strasbourg.

Praça do homem de ferro (Susana Cunha)

Mas o que mais gostei foi da Catedral de Notre Damme de Strasbourg do estilo gôtico. A catedral é magnifica e enorme e a paisagem do cimo da torre é soberba. Devo dizer que depois do Arco do Triunfo em Paris, nunca pensei que o número de escadas pudesse ser superado, mas foi. Foram 320 degraus (640 se contar também com a descida) numa escadaria em forma de serpentina. Dentro da catedral encontra-se o relógio astronómico sendo possível vê-lo funcionar na sua plenitude todos os dias às 12h.

Catedral Notre-Damme (Susana Cunha)


 Vista e escadas da Catedral (Susana Cunha)


Relógio astronómico (Susana Cunha)

A seguir visitei La petit France (outra zona emblemática de Strasbourg) e os seus canais.


 Fotos de La Petit France (Susana Cunha)

Por fim visitei o local onde a minha prima andou na primária e onde os meus padrinhos haviam morado quando estavam na França. Nessa noite fui jantar à casa duns amigos da minha prima. Comi comida marroquina e estivemos divertidos pela noite dentro a dançar e a ouvir música. Foi um serão muito bem passado.

No dia seguinte demos um salto à vizinha Alemanha até Kehl. Sem contar acabei por visitar outro pais. Era dia de feira, então as ruas estavam cheias. Ao lanche exagerei ao comer Strudel com gelado de baunilha, mas estava tão bom...

(Susana Cunha)

Nesse mesmo dia à noite era dia das portas abertas dos museus em Strasbourg. Então eu, a minha prima e mais um dos meus primos fomos visitar dois. Primeiro andamos tipo caça ao tesouro à procura dos museus com um mapa e depois acabamos pro visitar o Musee Historique de la Ville de Strasbourg e o Musee Alsacian.

Musee Alsacian.  e o Musee Historique de la Ville de Strasbourg (Susana Cunha)

O primeiro, como o próprio nome indica, mostra a história da cidade e as constantes lutas travadas com os alemães pela posse da cidade. O segundo mostra a vida duma típica casa alsaciana, com os seus móveis e manequins vestidos com os trajes de época. Muito giro.

No Domingo e antes do retorno a Dijon fui visitar o Parlamento Europeu de Strasbourg. Tive muita sorte com o fim-de-semana que escolhi para visitar a minha prima, pois nesse dia, era dia de portas abertas pelo que pode visitar o interior do parlamento, incluído o hemiciclo. Como era dia de portas abertas, havia stands dos vários representantes políticos do parlamento e onde se podia obter algumas ofertas. Algumas das quais até me dão bastante jeito. Havia igualmente stands onde era explicados os objectivos do parlamento europeu e também stands de alguns dos países da união europeia.


Parlamento Europeu (Susana Cunha)

Mas como o que é bom acaba depressa lá retornei a Dijon e à minha espera tinha a chuva, que caia torrencialmente. Como da estação do autocarro à residência ainda são uns minutinhos, cheguei quase molhada ao quarto e ainda houve um carro que quase me encharcava por completo, não tivesse eu fugido para cima da relva. Conclusão, hoje estou um pouco adoentada.


14 de maio de 2012

Dijon- Parte 2

Esta semana fui para o laboratório YUPPI, assim os dias já não foram tão secantes. Já tive oportunidade de fazer umas "coisitas" no lab mas nada de definitivo. Cada mg que tiro do que trouxe para cá é um "benza-deus" para não ser desperdiçado. A ver vamos...
Continuo a achar os meus colegas de laboratório simpáticos e vou sempre almoçar com eles. É verdade que às vezes não percebo o que dizem e nessas alturas distraio-me com outros pensamentos. Nunca vamos almoçar ao mesmo sitio (é o que dá haver várias cantinas  na Universidade) e a seguir ao almoço vamos sempre tomar café e caso esteja sol, sentamos-nos na relva. 

Ando a adquirir novos hábitos como por exemplo fazer caminhadas. Quase todos os dias faço caminhadas de 1h. Muito bom, ajuda a passar o tempo e não me fecho logo no quarto. Sim, aqui as pessoas fecham-se no quarto até para comer. Não há sala de convivo, apenas uma sala de estudo. É lógico que vejo pessoas da residência juntas e que saem juntas, mas já cá estão há muito tempo e já se conhecem umas às outras que se torna difícil para uma portuguesa que agora tem a mania que é tímida (porque não fala francês), meter-se no meio.

Bem, ao menos este fim-de-semana já não foi tão comprido como o anterior.

Mais uma vez fui ao centro da cidade dar uma volta e ver montras, simplesmente adoro o centro da cidade de Dijon. Desta vez fui por outras ruas e fui ver onde ficava a praça da republica. Infelizmente e devido às obras na cidade (estão a instalar uma linha de TAN- electrico), não havia grande coisa para ver da praça apenas a estátua. Mas eu sei que costuma também ter jardim e que é muito movimentada... não vi nada disso.
Praça da Republica

Tinha lido algures na net que existia a figura de um coruja esculpida numa das paredes externas da igreja de Notre-Dame e que é um dos símbolos da cidade. Diz-se que se a acariciarmos com a mão esquerda iremos ter sorte. Não sei se toquei nela com a mão esquerda, mas sempre que lá passar irei-lhe tocar. Sorte é o que eu preciso.
Imagem do mocho esculpido na igreja de Notre-Dame

No Domingo decidi ir a pé até ao Parc de la Colombiere que fica mais ou menos a 30 min da residência. Podia também ter ido de bus, mas implicava ter de apanhar 2 e como vi no mapa que o caminho não era assim tão complicado, aventurei-me a pé. 



 Parc de la Colombière

Devo dizer que adorei este parque. Não estava à espera que tivesse animais, que se pudesse fazer passeios numa espécie de charrete puxado a cavalos. E é muito verde e estavam lá muitas pessoas, ora a fazer jogging, ora a andar de bicicleta, ora a descansar ou a brincar com os filhos... muitas actividades que lá se podem fazer. 

Les animaux

Neste parque também é possível ver o rio Ouche, que banha a localidade de Dijon. Também é possível vislumbrar um monumento dedicado ao amor. Estive sentada perto dele por uns minutos. A ver se tenho sorte no amor também. 
(Acho que ando a pedir sorte a mais).


Monumento ao amor e rio Ouche


Quando me vinha embora do Parc eis que oiço uma língua familiar, o meu rico português. Como ultimamente ando com a mania que sou tímida mas ainda tenho alguma lata, meti conversa com os dois casais de imigrantes já com os seus 60. Acabei por descobrir que um deles até tem família na zona onde moro. E assim fiquei cerca de 30 min na conversa com eles em bom português. E até me sugerirem ir ao Lac (que também fica em Dijon e têm uma espécie de praia). E lá arranjei mais um sitio para ir um dia destes. 
Tornei a comer um waffel, mas este não era tão bom como o que comi o outro dia.

Para o próximo fim-de-semana vou a Estrasburgo visitar uns primos. Depois conto as aventuras da cidade.

9 de maio de 2012

Dijon- parte 1

Cheguei a Dijon de TGV no dia 2 de Maio à tarde. Portanto faz hoje uma semana que cá estou. A primeira impressão que tive da cidade foi "espanto" durante a viagem de taxi até ao laboratório. Acho a cidade muito medieval, com casas com fachadas em madeira, imponentes igrejas do estilo gótico e telhados coloridos.

Após me deixarem na residência é que cai na realidade. Estava sozinha num quarto pequeno numa residência universitária, longe do movimento. Do meu quarto apenas oiço passarinhos a cantar e vejo uma espécie de campo de futebol rodeado de relva e árvores. Raramente oiço um carro passar. Portanto, local ideal para quem cá está a estudar porque tem paz e sossego.

O meu quarto e a vista que tenho da janela


Tive azar  logo no primeiro dia, primeiro porque não consegui ir às compras (o intermarché que fica a 10 min a pé fecha às 20h) e segundo, por não ter tido logo net (o quarto não têm wi-Fi, logo para ter net precisava dum cabo e as lojas fecham às 20h).
Essa primeira noite ocupei-a a ver um filme que tinha gravado no computador. No dia seguinte lá fui eu para o lab, sempre com medo de me perder pelo caminho visto ainda ser uma caminhada de 15-20 min. Mas consegui lá chegar sem grandes problemas. Até ver tem as pessoas do lab sido simpáticas comigo mas é lógico que só falam francês entre eles. Mas tudo bem,  eu até percebo um pouco de francês e sei ler francês eu só não sei falar muito bem. Tenho de me esforçar para conseguir falar francês. Os dois primeiros dias no lab foram muito secantes, primeiro porque não tinha acesso aos computadores (Só usam Mac), logo não tinha como ocupar o tempo. Só na 2f consegui por as mãos na massa e hoje já tive direito a password para os computadores e às chaves do laboratório. Sim porque estes laboratórios estão todos fechados com chaves magnéticas. Não entra qualquer pessoa.

O primeiro fim-de-semana em Dijon fui muitoooo comprido. Confesso que andei um pouco deprimida e tudo. Contudo, no sábado apanhei o bus e fui dar uma volta ao centro da cidade. Espectacular, montes de lojas, montes de pessoas. Também vi duas lojas com as famosas mostardas. E existem mostardas para todos os estilos e sabores.

Algumas ruas de Dijon


As mostardas

Da pesquisa que fiz na internet sei que alguns dos museus são totalmente grátis e que existe um caminho especial feito para os turistas e que consiste numas setas assinaladas no chão com mochos que mostram os 22 pontos turisticos da cidade.
 Setas a indicar o caminho a seguir

Confesso que encontrei algumas setas por acaso porque ainda não fui ao posto de turismo buscar um mapa da cidade.

Da minha aventura de sábado visitei a igreja de S.Michel a igreja de Notre-Dame e o museu das belas artes de Dijon. Recomendo, ainda para mais sendo de graça.

 Igreja de S.Michel e igreja de Notre-Dame

No Domingo fiquei-me pela residência e arredores. Fiz uma caminhada e voltei para o quarto. Acabei por conhecer 3 visinhas, uma irlandesa e uma argelina  (com a idade da minha mãe) e uma tunisina. Mas lá está, falam francês entre elas mas ao menos sabem inglês.


Este mês existem muitos feriados (4) e um deles foi no dia 8 de Maio (dia da comemoração da vitória da 2ª guerra mundial). Nesse dia esteve a chover mas como não sou de ficar em casa lá fui eu mais uma vez sozinha dar uma volta. Desta vez fui ao shopping do Carrefur. Comparado com o Almada Forúm é para ai 1/4 do tamanho mas que feliz que eu estava em ver as montras. Não entrei em nenhuma loja porque não tenho espaço na mala para grandes aventuras. Aliás até tenho de comprar uma mala nova, porque acabei por perder o resto das rodas que tinha.

Shopping do Carrefur em Quentigny Center

A única coisa que acabei por comprar foi uma panelae uma frigideira pequenas porque alguma da comida congelada é muito má, eu já andava com falta de apetite e já nada me sabia bem. Assim, de vez em quando já posso cozinhar e sim, já estreei os tachos LOL. Nesse dia também comi o melhor waffel da minha vida. Nunca tinha comido um tão bom.
Sei que existe um outro shopping ainda maior. Tenho de lá ir.

8 de maio de 2012

Paris

Como referi no post anterior, a saga com a minha mala não ficou por Nantes.
Pois bem, o ponto de encontro com o meu irmão em Paris era no aeroporto CDG. Estava eu toda contente nos carros da air France a caminho do aeroporto quando este pára primeiro no terminal 2A. Eu saia na paragem a seguir que era o terminal 2D. O carro avança e qual não é o meu espanto quando olho pela janela e vejo a minha mala no meio da rua. Saiu disparada do meu lugar e no meu péssimo francês lá fiz com que o motorista parasse para que eu pudesse ir buscar a mala que tinha ficado para trás. Para além da minha, também a mala de outro passageiro lá tinha ficado e se não fosse eu reparar ele também ficava sem a dele.  Depois fui a rir o caminho todo e quando o meu irmão chegou continuava a rir.

Estive 2 dias e meio em Paris e tivemos sorte com o tempo. Fiquei hospedada no hotel Cambrai ao pé da Gare du Nord. Devo dizer que o hotel até não era mau. E o pessoal era muito simpático. Como num dos dias era feriado (1 de Maio) e estava tudo fechado, praticamente só vi fachadas, mas vi quase tudo o que estava no livro dos guias turísticos. Não subi à torre (fila muito grande) nem entrei no Louvre, mas subi ao arco do Triumfo e entrei no Notre-damme.  No primeiro dia andei cerca de 10 km, quem não achou muita piada foi a minha cunhada lol. E andamos tanto porque sou péssima com mapas e perdia-me constantemente. No segundo dia, o meu irmão apoderou-se do mapa e as coisas correram melhor. Nesse dia dormi uma bela sesta nos jardins em frente ao Grand Palace, soube mesmo bem.

Saldo de Paris positivo, a cidade é gira mas não vi onde anda o romantismo...

No dia da despedida do meu irmão, poucos minutos antes de partir para Dijon, o meu irmão ofereceu-me o livro das respostas, com uma resposta extra da minha família para quando não tivesse respostas. É lógico que me emocionei e o resto são histórias. Estou em Dijon e só os torno a ver no final de Julho.

Mas eu sei que tudo vai correr bem.



Nantes

Ok, já foi a mais de uma semana que estive em Nantes. Já antes quis publicar algo sobre a minha passagem por lá mas tive problemas com a internet no hotel em Paris. Mas não é sobre Paris que vou falar agora, é sobre Nantes.

Fui sozinha a um congresso a Nantes. Tudo correu bem até chegar lá... Para ir da gare do TVG até ao hotel tive de apanhar 2 eléctricos e um autocarro e tudo por 1,5. Baratinho... Pois bem, quando sai do segundo eléctrico perdi duas rodas  e parti o suporte da minha mala. "Ora bolas", pensei eu, "como irei eu levar os 20kg de mala até ao hotel?". Estava eu no bus a imaginar a minha vida de ter de carregar uma mala enorme ate ao hotel (cuja paragem de autocarro ainda ficava longe) quando conheci alguém que também estava no autocarro que ia para lá. Ele e mais umas estudantes dele ajudaram-me a levar a mala. Eram espanhóis e ele conhecia a minha chefe. LOL. No congresso para além dos espanhóis, conheci uma belga, uma americana e 3 canadianos e nunca estive sozinha.

Num dos dias do congresso aventurei-me sozinha até ao centro da cidade, queria ver se encontrava cola para remediar a minha mala, pelo menos até chegar a Paris. Não encontrei cola mas encontrei lojas... e vi um pouco do centro da cidade. Não muito porque tinha de voltar para o congresso.
Eventualmente acabei por arranjar as rodas da mala, como saio ao meu pai, arranjo sempre uma solução. Perdi 2 rodas e fiquei com 3 então pus uma no meio e uma em cada ponta, prendi com uma gancho e já está. Problema remediado.

No dia do evento social, pus-me toda "pipi" com saltos de 15 cm, cabelo esticado, maquilhagem a preceito e tal (no papel dizia jantar de gala após visita a museu). Como primeiro íamos a um museu pus umas sabrinas na mala para trocar pelos saltos, e ainda bem que o fiz.   Fomos ao museu de las machines de Nantes e parte do museu era ao ar livre. Até ai tudo bem, não fosse o facto de estar a chover. Bem nem apreciei muito bem o museu da parte do ar livre pois foi visto rapidamente por causa da chuva (sim não levei chapéu). Quando cheguei ao local do jantar o meu cabelo já não estava esticado, de resto continuava bem.

Devo dizer que a comida que serviram no congresso era muito boa e muito gourmet.

No dia em que terminou o congresso regressei a Paris para me encontrar com o meu irmão e cunhada. Devo dizer que a saga da mala não ficou por aqui. Ela estava amaldiçoada. Claro que desta vez já não fui de transportes até à gare de comboios, partilhei um táxi com a minha amiga belga e ficou-me em 20,15€. Caro..



As fases do meu mundo novo

Primeiro não se nota nada , até duvidas que tens algo a crescer dentro de ti (até porque  não tens sintomas e andas demasiado ocupada com do...