31 de julho de 2012

Regresso

E após 91 dias de estadia em terras francesas eis que regressei a Portugal. Na bagagem, trouxe muitas memórias e momentos que jamais esquecerei. Do objectivo que me levou até lá, ficou a boa experiência de viver sozinha numa terra completamente estranha para mim, longe da família e dos amigos. E fiquei com vontade de um dia voltar ou de tornar a sair daqui e aventurar-me uma vez mais.
Quando voltei, não estava eufórica por regressar, estava num estado normal, como se viesse de férias e tornar-se a voltar depois. É lógico que estava contente por voltar, por voltar a ver a minha família e os meus amigos, mas também fiquei triste por deixar Dijon. Dai não ter ficado eufórica no dia do regresso.
No aeroporto, meus pais me esperavam de braços abertos... e também uma surpresa das minhas 2 e 1/2 grandes amigas...
Hoje, tenho a sensação que nunca sai daqui e que o tempo que lá estive foi muito pouco. Mas estou feliz por ter voltado à minha rotina e à minha terra. E voltei diferente, não na maneira de ser (talvez um pouco mais calma), mas na maneira de ver a vida...

8 de julho de 2012

Dijon- o dia em que fui fazer canoagem

E quem diria que iria ter a oportunidade de fazer canoagem em França. Graças a uma conversa à umas semanas atrás em que disse que já tinha feito canoagem disseram-me se eu também queria cá fazer e aqui a "je" disse sim.

Fiz canoagem no rio Loue, classificado como um dos mais belos da Europa, na cidade de Ornans, perto de Besaçon, a 1h30 de Dijon de carro. Uma curiosidade, nas margens do rio havia muitas Vacas, muita vaca vi eu ontem, e no rio bastantes patos.

A primeira parte começou por volta das 9h30 e durou cerca de 2h, paramos para almoçar e trabalhar pro bronze (e mesmo com protector solar não me livrei dum escaldão). A segunda parte começou às 14h onde terminamos por volta das 16h30. No total fizemos 18 km.

Fomos sem guia, apenas com um mapa do rio a indicar todas as barragens e caminhos de ondas, e a "je" na frente do kayke logo a "je" levava com a água toda a descer as barragens e a água estava gelada. Enganei uma vez o meu colega, perguntei se ele estava molhado e ele inocentemente disse que não, escusado será dizer que depois ficou heheheh. A passagem que mais gostei foi o caminho do moinho, para além da barragem tinha uma espécie de estrada cheia de ondas super rápida. O pior foi termos ficados presos nas rochas ainda dentro do caminho e eu ter de ter de saltar do kayke para as rochas para "desprender" o barco (sempre com medo que este segui-se caminho sem eu lá estar dentro). Algumas das barragens, por terem um acentuado declive tínhamos de as passar deitados no barco, não se preocupem, porque havia rampas próprias.


Canoagem no rio Loue (Susana Cunha)

Passamos pelo meio da cidade e terminamos perto de um castelo típico francês. Pelo meio o momento mais silencioso da minha vida, no meio do rio, a ver a montanha e as árvores e um silêncio profundo, nem os pássaros se ouviam. Depois, o silêncio foi interrompido por uma espécie de sino mas não sabíamos de onde vinha, tínhamos o silêncio e o sino. O mistério foi desfeito quando vimos as vacas lol.
 Castelo (Susana Cunha)

Correu tudo bem e nunca caímos à água. E acima de tudo foi um dia super divertido e em boa companhia. Adorei.

As fases do meu mundo novo

Primeiro não se nota nada , até duvidas que tens algo a crescer dentro de ti (até porque  não tens sintomas e andas demasiado ocupada com do...