27 de dezembro de 2012

E chega aquela altura em que se traçam objectivos para o ano que se avizinha

Estamos quase a chegar a 2013. Começamos a ouvir as previsões astrológicas para o nosso signo, fazemos uma retrospectiva do ano que passou, e desejamos que o ano seguinte seja muito melhor.

Quanto às previsões astrológicas, ouvi hoje o Paulo Cardoso na Tvi referir que o meu signo (Escorpião) vai ter um ano em cheio. Por isso venha lá 2013...
A retrospectiva a 2012 já a tinha feito, aliás nunca pensei que iria viver 3 meses em Dijon (França) fora as outras coisas que vivi. Estive em Nantes, Paris e Estrasburgo, realizei o sonho de ir a Nova Iorque (apesar do furacão à mistura), passei férias no Alentejo, fui a 2 congressos, vi a J.Lo no pavilhão atlântico, fiz canoagem em França, atravessei a ponte 25 de Abril na meia-maratona de Lisboa. E acima de tudo, tenho sido feliz e foram poucos os dias em que estive em baixo.

Para 2013 já fiz a minha lista de objectivos. Vamos ver os que consigo realizar.
Desde à uns anos atrás que a faço, desde que uma amiga minha me disse que tinha esse hábito e que no final de cada ano a lia novamente para ver o que tinha realizado. Não são 12 desejos, são objectivos.
O mais importante e  único que vou partilhar com vocês é: Escrever a minha tese de doutoramento. O resto logo se vê.

22 de dezembro de 2012

New York-última parte

02 de Novembro 2012- penúltimo dia
Saímos bem cedo do hotel rumo à rua 42 cais 83 para apanhar-mos o barco que fazia o cruzeiro até à estátua da Liberdade. Nesse dia ainda queríamos de ir ao museu de História Natural (que esteve fechado até 4f), ir ao Madame Tussauds e se houvesse tempo, ver também a pista de gelo do Rockfeller Center. Do central park já tínhamos desistido, pois só reabriu ao público no dia seguinte e o dia seguinte era quando nos viamos embora.
Após quase 1h30 min a andar a pé (não se esqueçam que a N. tinha bolhas no pé) lá chegamos ao cais. Contudo só havia barco às 16h e o senhor da bilheteira disse-nos que era melhor aparecer por volta das 15h. Olhamos o relógio eram quase 11h. Toca a "correr" para o Museu de História Natural. Adorei o museu, mas não o apreciamos muito por condicionamentos de hora. A N. e a M. estavam à espera de ver as figuras que apareciam no filme "À noite no museu", mas explicaram que tinham feito aquilo só para o filme. Ficaram desapontadas, logo a vontade de verem o museu decresceu. Eu quis ver também a parte dos dinossauros, elas ficaram sentadas à minha espera. No que toca a mim, posso dizer que adorei este museu e recomendo vivamente a verem. É grande pelo que vejam com mais tempo que nós. Só fiquei com pena de não ter visto o meteorito.




 Museu da História Natural (Susana Cunha)

 Depois de mais uma vez comermos um hot-dog (era o que havia ao pé do museu) lá fomos nós novamente por cais para podermos-nos aproximar da estátua da Liberdade. Chegamos perto das 15h e pusemos-nos na fila. Nesse dia estava muito frio e nós armadas em turistas pois claro, decidimos ir do lado de fora do barco. Que frio que apanhamos, tivemos de tapar as caras, enfiar os chapéus (por forma a tapar as orelhas) e colocar as mãos nos bolsos. Até para tirar uma simples foto estava difícil porque não tínhamos luvas e doíam os dedos. à volta viemos dentro do barco e foi muito melhor.



Passeio de barco à volta da estátua da liberdade (Susana Cunha)

 Eram umas 18h e qualquer coisa quando desembarcamos. Como o  Madame Tussauds era na mesma rua, fomos de seguida para lá. Adorei, há muito que lá queria ir, desde que tinha estado em Amesterdão que fiquei com o bichinho de espreitar. Dizem que são todos iguais, não sei, devem ter uma ou outra figura diferente. Vimos também o filme eu 4D dos super heróis. Muito giro. Adoramos.




Madame Tussauds (Susana Cunha)

Já não deu para ir ver a pista de gelo. Quando regressamos ao hotel tivemos uma agradável surpresa, a luz tinha voltado YUPPI, ao menos o último banho seria de água quente.

03 de Novembro de 2012- o último dia
Últimos cartuchos, últimas compras... e passamos assim a manhã. Ainda tivemos tempo para ver o Oncle Sam. Às 13h30 chegou o shuttle para nos levar de volta ao aeroporto.
A nossa viagem tinha terminado. Vimos quase tudo o que queríamos. Só tivemos pena de que, com o furacão, muitas das coisas foram vistas à pressa.
Mas foi uma óptima aventura....
Oncle Sam (Susana Cunha)

E parece que afinal hoje não foi o fim do Mundo

Passa da meia noite, logo já estamos no dia 22 de Dezembro e o Mundo não acabou. Continuamos por cá.

E pronto, lá terei de escrever a tese... (cheira-me que vai ser uma dor de cabeça daquelas...)

20 de dezembro de 2012

Dava mesmo muito jeito...

Atendendo ao facto de supostamente (segundo o calendário Maia) o mundo acabar amanhã, dava mesmo, mas mesmo, muito jeito saber se é verdade...

.... É que assim de repente deixava de me preocupar com a tese e vivia muito mais feliz o resto do dia.

17 de dezembro de 2012

New York- parte 5

1 de Novembro de 2012
Dia de todos os santos. Mais um dia sem luz, mais um dia sem bateria no telm.
Neste dia e pensando nós que ia ser possível ir até à ilha da estátua da liberdade, lá fomos nós bem cedinho para não apanharmos uma fila muito grande. Pois...nunca pensamos que o cais de embarque e a própria ilha tivessem "destruídos".  Estavam a retirar a água dos túneis do metro e estava tudo fechado e sem luz. Mesmo assim ainda encontramos uma sapataria aberta onde a N. comprou umas botas e uma espécie de feira artesanal.
Estávamos quase a perder a esperança de podermos ver a estátua mais de perto quando a M. lembrou que havia uma outra opção no nosso citycard. Era possível fazer uma espécie de cruzeiro que saia do cais 83 na rua 42. Decidimos fazer isso no dia seguinte porque estávamos muito longe e ainda queríamos ir ver um espectáculo na Broadway, de preferência, o fantasma da Ópera.
Durante a manhã, demos uma volta pela Downtown, o tempo já começava a melhorar e o sol já começava a espreitar timidamente e vimos a ponte de Brooklyn ao longe e passámos pelo Wallstreet.



passeio da manhã (Susana Cunha)

 Quando parámos num parque para comermos qualquer coisa verificamos que nas árvores haviam luzes e estas estavam ligadas. Pensei "fogo, dá bué vontade de as desligar e colocar no lugar os nossos telemóveis a carregar". Passou um jardineiro e perguntamos se podíamos ligar as baterias. Ele não só falava português como disse que sim, claro... Pude finalmente carregar o telm e ligar para casa Yuppi.

Momento em que pudemos carregar
 as baterias do telm (Susana Cunha)

Calmamente caminhamos até à Times Square na esperança de conseguirmos comprar bilhetes para o fantasma da Ópera. Ficamos super felizes por termos conseguido comprar bilhetes com 50% de desconto. Ia-mos ver o fantasma da ópera e enquanto esperamos pela hora do espectáculo, fomos comprar chocolates.


ESPECTACULAR... SEM PALAVRAS. Parecia um filme ao vivo e a cores com cenários e efeitos especiais brutais. E a história... linda.
Foi um final de noite épico. Fiquei nostálgica e sonhadora e dormi como um anjo.

15 de dezembro de 2012

New York- parte 4

31 Outubro de 2012
E finalmente podemos visitar alguma coisa. 
Foi quase uma maratona e andamos muito, mas mesmo muito. Começamos pelo Guggenheim Museum que tem uma exposição das obras a preto e branco de Picasso e a arquitectura do edifico é magnifica. A exposição é vista em forma de espiral.
A caminho do próximo museu passamos ao lado do Central Park que estava fechado devido ao furacão. Depois fomos ao The Metropolitan Museum of Art. Não vimos este museu por completo, é enorme e como queríamos ver mais coisas,ficámo-nos pela parte do Egipto e a parte da cultura americana, mas havia muito mais para ver.  Depois de comermos alguma coisa pelo caminho, seguimos para o MOMA (muito giro e é lá que podemos ver o famoso quadro do "grito"). Passámos também pelo Hotel do Donald Trump onde a M. viu um dos vocalistas dos Il Divo a sair de lá acompanhado pela mulher.Terminamos o dia  no topo do Empire State Building onde observamos que continuávamos sem luz na zona do hotel (logo também sem água quente). Mais um vez passámos pela Times Square e pela Forever 21. Pelo caminho compramos uma lanterna. A N. continuava à rasca das bolhas nos pés mas portou-se muito bem  e acompanhou-nos sempre nas caminhadas e nós tivemos de andar mais devagar. 
Aqui ficam algumas das fotos desse dia.
 Guggenheim Museum (susana cunha)






 The Metropolitan Museum of art (Susana Cunha)

 Trump International Hotel (Susana Cunha)



Vista do Impire State Building e Times Square (Susana Cunha)

12 de dezembro de 2012

New York- parte 3

30 de Outubro de 2012- o dia seguinte ao furacão Sandy
Acorda-mos normalmente e depressa nos apercebemos que continuávamos sem electricidade. Pior, a bateria do meu telemóvel dá o ultimo ar da sua graça e vai abaixo (devia ter carregado a bateria enquanto ainda havia electricidade... burra...). A M. também se queixou do mesmo, que estava a ficar sem bateria. A única com bateria no telemóvel era a N. mas não conseguia encontrar rede para comunicar com Portugal. "E agora, como vão saber que está tudo bem?". Vamos às escuras ao wc, apalpando o corredor e tentando decorar onde se encontra a porta do quarto. Por enquanto a falta de luz no quarto não era muito problemática porque como tínhamos uma pequena janela, havia alguma claridade. Resolvemos sair do hotel e como sem electricidade também não há elevador, descemos 5 andares de escadas às escuras, só com a luz de presença do telemóvel da N. Chegadas à recepção perguntamos para quando a reposição de electricidade, não sabiam responder (AIIIIIII....). Perguntamos igualmente se havia algum museu aberto e o James (o recepcionista) tentou ligar para saber, mas como ninguém atendeu disse que estavam fechados.

Continuava mau tempo na rua mas o pior já tinha passado. Na zona onde estávamos hospedadas vimos muitos militares, bombeiros e policias a trabalharem incansavelmente para reporem ordem. Não havia electricidade até à rua 37, os semáforos não funcionavam, haviam árvores caídas, o metro estava inundado desde o cais até à rua 24. Mais tarde ouvimos através do som duma Tv que tinha havido muitos desalojados, casas destruídas e mortes.

O dia seguinte (Susana Cunha)

Resolvemos "subir" a rua. Fomos pela 5ª avenida. A partir da rua 42 começamos a ver algumas lojas abertas, outras continuavam fechadas. Também foi a partir da rua rua 42 (se não me engano) que  N. finalmente consegui rede para telefonar para portugal. A mãe dela ficou com a missão de avisar as outras mães que estava tudo bem só que como não tínhamos electricidade nem bateria nos telemóveis, não era possível comunicar.
Passamos em frente da biblioteca publica de Nova Iorque (quem não se lembra do Big abandonar a Carrie nas escadas no dia do casamento em o Sexo e a cidade). Se estivesse aberta teríamos entrado para ver a famosa pintura no tecto e os murais (altamente recomendados pelas minhas amigas que já tinham ido a NY). Infelizmente houveram algumas coisas que não foram possíveis de ver e esta foi uma delas.
 Biblioteca pública de NY (Susana Cunha)

Fazia muito frio, principalmente nas orelhas. Assim que vimos uma loja aberta e entramos. Acabamos por comprar chapéus. Sempre nos protegiam do frio na cabeça e nas orelhas enquanto caminhávamos.
Passamos o dia praticamente a andar de um lado para o outro, a ver montras e a entrar em lojas para fugirmos à chuva e ao frio. Ainda tínhamos esperança que o Impire State Building pudesse estar aberto, mas devido ao vento e por precaução estava fechado, talvez abrisse no dia seguinte. Todos os espectáculos da Broadway tinham sido cancelados e só retomavam no dia seguinte.
Ainda estávamos naquela de nos mascaramos e irmos para a rua, afinal, era noite de Halloween. Acabamos por não o fazer devidos aos acontecimentos que se seguiram.

Com a esperança que a electricidade tivesse sido resposta , regressamos ao hotel. Começamos a ficar preocupadas e frustradas quando nos apercebemos que continuávamos sem luz. Tentamos então comprar uma lanterna mas estavam esgotadas naquela zona. Entretanto a N. começa a ter bolhas num dedo do pé pelo que tivemos de começar a andar mais devagar.
Chegadas ao hotel vem a "bomba"... A electricidade só iria voltar, talvez na 2f (dia 5 de Nov). Nós: "2F mas nessa altura já estamos a Portugal, esta gente está louca, como é possível num pais como este não resolverem o problema da electricidade logo". "Há é verdade, também não vai haver água quente até essa altura", completou o recepcionista. SEM ELECTRICIDADE E SEM ÁGUA QUENTE. Nós começamos a ficar verdadeiramente chateadas e queríamos a devolução do dinheiro do hotel. Mas o que disseram foi que, se fizéssemos check out que nos devolviam o resto do dinheiro. O problema era, onde vamos arranjar um hotel com luz nesta altura do campeonato e a que custo... No final fizeram-nos um desconto, melhor que nada.

Final de dia muito mau para nós.
(nota: a partir dessa altura, sempre que regressávamos ao hotel havia um rapaz encarregue de nos levar até ao quarto com uma lanterna porque não se via nada, contudo não nos forneceram lanternas e nos quartos ficávamos às escuras).


9 de dezembro de 2012

New York- Parte 2

29 de Outubro de 2012- Dia do furacão Sandy
Como boas turistas que somos, não era um furacão que nos ia impedir de visitar NY. E apesar de todas as sms recebidas no dia anterior para que não saíssemos do hotel, nós saímos. Continuava-mos a pensar que as pessoas estavam muito alarmadas e que não era assim tão mau. Ok, era visível o mau tempo, mas mesmo assim, arriscamos sair do hotel. O recepcionista ficou com um ar de admirado por nos ver sair e avisou-nos para voltar até as 14h porque ia haver recolher obrigatório.
Ia-mos com esperança de ver lojas abertas LOL. Claro que estava tudo fechado e não havia ninguém na rua tirando a policia, os bombeiros e um ou outro turista que acabava de chegar.
Que ingénuas que fomos nesse dia. Decidimos ir até ao memorial do WTC em Downtown (nota: esta foi um das zonas em Manhatten mais afectadas pelo furacão pelo que percebemos uns dias depois). Decidimos ir pela rua da Broadway, passar pela igreja de Trinity, visitar o memorial e voltar pela Chinatown. Este era o plano.
Rapidamente percebemos que não podíamos ir de chapéu de chuva aberto devido à forte ventania. Eu levava um kispo até aos joelho com capuz e um gorro na cabeça e botas. Quase que não via nada ao andar.
 rua da Broadway entre a rua 15 e a rua 14 
(Susana Cunha)

Pelo caminho vimos uns bombeiros. As minhas amigas, uma vez que estavam nos EUA queriam muito tirar uma foto com eles e voltaram atrás para perguntar se era possível. Eles surpresos mas ao mesmo tempo contentes e simpáticos, rapidamente disseram que sim.
Bombeiros de NY 
Seguimos o nosso caminho e aventura e encontramos uma espécie de loja de desporto aberta onde uma das minhas amigas comprou um saco em acrílico com o símbolo da policia de NY por 1 dollar. Cada vez fazia mais vento e aumentava a intensidade da chuva, mesmo assim não voltamos para trás. Nesse dia andamos muito porque o que parecia perto no mapa, afinal era bastante longe. Um pouco fartas da caminhada e do tempo não apreciamos nada do que vimos no caminho. Sei que passamos pelo city hall e uma ou outra igreja mas sempre tudo fechado. Finalmente avistamos as novas torres do WTC. 

Uma das novas torres do WTC (Susana Cunha)

Neste ponto verificamos que a policia começava a olhar para nós com ar de "o que raio estão estas 3 a fazer aqui com este temporal!". E então a nossa ingenuidade suprema foi descoberta. Chegadas ao local do memorial perguntei como se fazia para poder entrar e um dos trabalhadores olhou para mim e disse:  "Hurricane, its closed (DAH)"
"Bem, secalhar é melhor voltarmos para o hotel...", dissemos.
 A caminhada de volta ao hotel foi muito penosa, com cada vez mais chuva, frio e vento. E o caminho que nunca mais acabava e nunca mais avistava-mos o hotel e estávamos cada vez mais molhadas e eu cada vez mais rabugenta... (lembro-me de passar-mos em frente da entrada da ponte de Brooklyn e de a achar brutal com a neblina sob pano de fundo).  Duas ruas antes de chegarmos ao hotel encontramos um burger king aberto. Eu e mais uma amiga precisávamos de algo quente para colocar no estômago  e embora estivéssemos com pressa de chegar ao quarto tirar as roupas molhadas e tomar um banho quente, precisava-mos daquele aconchego. E que bem que me soube aquele petisco.

Chegadas ao hotel fomos para o quarto e tomamos aquele que seria, o último banho quente dos próximos 4 dias. Vestimos o pijama  enfiamos-nos na cama e ficamos à espera do furacão. Dormi a tarde toda entre um ou outro episódio da serie "mentes criminosas" que dava na Tv. Nunca mais me lembrei que a bateria do telm estava a acabar e que a devia carregar. Perto das 18h-19h, mudamos de canal para um de noticias para acompanhar-mos um pouco do que se passava com o furacão. Queria-mos saber se o pior já tinha passado, quanto tempo iria durar o recolher, que estragos já haviam, etc. E eis senão quando o jornalista diz "Some areas in NY, especialy in lower NY, starts to lose power" e pronto, ficamos sem electricidade. E nós sem uma lanterna. O unico local com luz era o corredor de acesso aos quartos devido aos geradores, mas o resto não. A recepção emitiu um comunicado nos altifalantes para que não saíssemos dos quartos, que estava tudo bem e para não ficarmos em pânico, que tinha sido um corte de energia.

Começamos a "aparvalhar no quarto", a tirar fotos às escuras com os flashes para vermos as nossas figuras, até um video fizemos a gozar com a situação. Pensamos, "amanhã o furacão já passou, já teremos luz e vamos poder visitar a cidade" e fomos dormir.

As fases do meu mundo novo

Primeiro não se nota nada , até duvidas que tens algo a crescer dentro de ti (até porque  não tens sintomas e andas demasiado ocupada com do...