O Dia Depois

Hoje estou na ressaca do dia de ontem. Sinto o peso da idade. Embora a idade ainda não seja muita, 25 anos, olho em meu redor e tomo consciência que já estou com uma idade bastante pesada para a vida que tenho. Já devia ter parado de estudar, já devia ter arranjado um emprego e já devia ter parado de depender dos papás. Realmente, quanto mais estudo pior é para se arranjar um emprego. Ok, tenho uma “pseudo-trabalho”, o trabalho prático para a tese de mestrado, mas não recebo remuneração, acaba-se por se trabalhar por amor à camisola.

COMO A IDADE PESA…

Vejo os meus colegas de infância a casarem e a constituírem família e eu, com a mesma idade e ainda não sei o peso das responsabilidades, de ter contas para pagar, etc… por um lado, ainda bem, por outro…

Sempre detestei o dia depois do aniversário, mas isto passa.

Aniversário

Estou a ficar velha. Hoje faço mais um anito.

Nasce a flor...

Nasce a flor branca,
Imponente em suas pétalas
Tão doces e suaves
Tal como a palma da tua mão...

Nasce em dia de sol
Depois da chuva caída,
Sacudindo a gota que persiste
Tal como a lágrima que limpei...

Liberta seu perfume pelos campos,
Transmitindo o aroma da sua grandeza.
Tudo brilha em seu redor
Tal como o meu amor por ti...

Não lhe importa a tempestade que ai vem
A alegria que transmite é maior que tudo,
E só no sorriso que me dás
Perco-me de tudo e esqueço o Mundo.

SUSANA CUNHA

Noctívagus

A pedido do vocalista da banda Noctivagus, Lino Átila, venho por este meio anunciar os proximos concertos desta banda. O culto está de volta...

Um olhar sobre o rio Tejo

Tirei esta foto este Verão, da Torre de Belém. Desde já mil desculpas pela qualidade da imagem mas não tenho máquina digital (foi tirada com o telemóvel).

Vêm no seguimento do RECORDAR É VIVER... e esta tarde foi um bom momento.

Recordar é Viver

Nos maus momentos, o passado dos bons, sempre volta para nos atormentar... É como se ele soubesse a hora certa para voltar mas, na hora mais incerta para ser recordado.
É certo que não deixo de ficar com um sorriso na boca, até porque é sempre bom alguém se lembrar de nós, no entanto, também nos lembramos do porquê de ser passado...

Eu sei que não estão a perceber nada do que estou para aqui a dizer, trata-se de mais uma das minhas incoerências e divagações... Mas se eu não fosse assim, qual era a piada?

SEM SENTIDO

Deixei-me perder no sentido,
Deixei de querer alguma coisa
Só queria sair daqui
Fugir para me ver livre...
Mas livre do quê?
Não conheço estes fantasmas,
Não quero saber deles
Só quero que me deixem em paz.
Não tenho sentido,
Estou com as mãos amarradas
E o grito não se consegue soltar...
É nesta fúria que me deixo levar
Leve, solta, num leve murmurar.
E os fantasmas
Que não me deixam soltar...
Sem sentido paro,
Mas não consigo gritar.

Susana Cunha

Gostava de saber razão pela qual, na maioria das vezes, se opta por fugir e ignorar os problemas. Não era mais simples enfrenta-los e tentar resolver? Mas não, opta-se quase sempre pela saída mais fácil: fingir que não se passa nada e arrastar pela eternidade tudo o que nos aflige.

Eu considero que é mais simples eliminar problemas do que os acumular. Mas há quem não nos deixe resolver e empatam.

Mas isto... já são outras conversas.