É o silêncio que nos mata
Esta sensibilidade de não agir
De ir e voltar a surgir.
Quantas palavras já foram ditas
Quantos silêncios omitidos
Pela razão do sentido.
Não sei se foram poucas as palavras
Se foram vagos os gestos
Mas estamos aqui.
Sempre estivemos aqui.
E agora, quebramos o silêncio
Ou continuamos assim?
Presos na teimosia de um olhar
Tão vago como o silêncio
Que nos está a matar...
Ai se tu soubesses o que estou a pensar...
Que no inconsciente quebro este silêncio.
Perdia a aposta da teimosia em não falar.
Mas tu não ouves a minha voz,
E continuamos com este silêncio atroz.
Susana Cunha (26/02/2008)
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