27 de abril de 2010

A minha Teoria da Conspiração

Pergunto-me por vezes a razão da existência do conceito TEORIA DA CONSPIRAÇÃO mas a verdade é que passo o tempo todo com a sensação que toda a gente está contra mim ou ignora a minha existência e os meus sentimentos.

Nunca tiveram aquela sensação que ao falarem não vos ouvem ou dão risadas? Nunca tiveram aquela sensação de que ao combinarem coisas convidam todos mas nunca te dizem VENS ou QUERES VIR? Nunca se sentiram sozinhos num grupo e ninguém se apercebe que ficaram excluídos. Talvez não o façam por mal, quero acreditar que são ideias da minha cabeça e não, que realmente não me querem por perto. Ou talvez não sejam ideias da minha cabeça. Só gostava que fossem sinceros e deixassem de me fazer sentir só. Sim, eu tenho essa sensação e muitas vezes chego a casa com lágrimas nos olhos e fecho-me no Meu Mundo e sim, por vezes parece que ando triste, ando mesmo, mas ninguém entenderia porquê e ao perguntarem se se passa alguma coisa não tenho palavras, digo apenas, ESTÁ TUDO BEM.

ESTA É A MINHA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO. Mas sempre foi assim… sempre me deixaram para trás ou só se lembram de mim quando não têm mais ninguém e quando voltam a ter, deixam-me outra vez para trás.

É por isso que sou assim, por vezes um pouco bruta (mas com um coração muito sensível que chora por tudo e por nada…). Tive de aprender da pior maneira que, se quero que algo seja feito tenho de ser eu a fazer porque, sempre que dependo de alguém, na maior parte das vezes, deixam-me ficar mal.

Ok, já me têm dito que normalmente têm uma primeira impressão de mim muito errada porque no inicio tenho dificuldade em ser sociável, não sei fazer conversa a menos que falem para mim. Mas quando ganho confiança e sei que a pessoa não me excluí sou uma “fala barato”, extrovertida, entre outras coisas…

E depois tenho aquelas amigas de há mais de 10, 20 anos me fazem acreditar que sou querida, que sabem que sou assim, sempre fui e sempre serei. Podem ser poucas, aliás, sobram dedos das mãos quando as conto, mas são verdadeiras e dizem-me na cara quando não gostam de alguma coisa em mim, quando sou infeliz nas minhas acções, quando estou a ser chata para que eu tenha a possibilidade de corrigir e pedir desculpa quando vejo que tem razão. Dão-me o benefício da dúvida e sei que gostam de me ter por perto, que gostam de mim, que sempre me apoiarão porque já precisei e pude mesmo contar com elas. Assim como sei que elas sabem que podem sempre contar comigo, porque também já lá estive quando precisaram de mim.

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