4 de abril de 2006

O infinito da inquietude...

O infinito da inquietude
Traz o alívio da angústia…
Bebo o líquido proibido
E sinto o sonho esquecido.
Qual o sentido do engano,
Se cometemos sempre
Os mesmos erros?
Qual o sentido deste encanto,
Se já sem ele
Me perco em ti,
Esqueço-me de mim?
Porque têm de ser
Sempre assim?
Se eras a resposta
Para os meus anseios,
Porque vieste também
Aumentar os meus receios?
És a doce surpresa
Que quer acalmar
O meu ser,
No entanto, não é isso
Que anda a transparecer!!

Susana Cunha

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