14 de maio de 2012

Dijon- Parte 2

Esta semana fui para o laboratório YUPPI, assim os dias já não foram tão secantes. Já tive oportunidade de fazer umas "coisitas" no lab mas nada de definitivo. Cada mg que tiro do que trouxe para cá é um "benza-deus" para não ser desperdiçado. A ver vamos...
Continuo a achar os meus colegas de laboratório simpáticos e vou sempre almoçar com eles. É verdade que às vezes não percebo o que dizem e nessas alturas distraio-me com outros pensamentos. Nunca vamos almoçar ao mesmo sitio (é o que dá haver várias cantinas  na Universidade) e a seguir ao almoço vamos sempre tomar café e caso esteja sol, sentamos-nos na relva. 

Ando a adquirir novos hábitos como por exemplo fazer caminhadas. Quase todos os dias faço caminhadas de 1h. Muito bom, ajuda a passar o tempo e não me fecho logo no quarto. Sim, aqui as pessoas fecham-se no quarto até para comer. Não há sala de convivo, apenas uma sala de estudo. É lógico que vejo pessoas da residência juntas e que saem juntas, mas já cá estão há muito tempo e já se conhecem umas às outras que se torna difícil para uma portuguesa que agora tem a mania que é tímida (porque não fala francês), meter-se no meio.

Bem, ao menos este fim-de-semana já não foi tão comprido como o anterior.

Mais uma vez fui ao centro da cidade dar uma volta e ver montras, simplesmente adoro o centro da cidade de Dijon. Desta vez fui por outras ruas e fui ver onde ficava a praça da republica. Infelizmente e devido às obras na cidade (estão a instalar uma linha de TAN- electrico), não havia grande coisa para ver da praça apenas a estátua. Mas eu sei que costuma também ter jardim e que é muito movimentada... não vi nada disso.
Praça da Republica

Tinha lido algures na net que existia a figura de um coruja esculpida numa das paredes externas da igreja de Notre-Dame e que é um dos símbolos da cidade. Diz-se que se a acariciarmos com a mão esquerda iremos ter sorte. Não sei se toquei nela com a mão esquerda, mas sempre que lá passar irei-lhe tocar. Sorte é o que eu preciso.
Imagem do mocho esculpido na igreja de Notre-Dame

No Domingo decidi ir a pé até ao Parc de la Colombiere que fica mais ou menos a 30 min da residência. Podia também ter ido de bus, mas implicava ter de apanhar 2 e como vi no mapa que o caminho não era assim tão complicado, aventurei-me a pé. 



 Parc de la Colombière

Devo dizer que adorei este parque. Não estava à espera que tivesse animais, que se pudesse fazer passeios numa espécie de charrete puxado a cavalos. E é muito verde e estavam lá muitas pessoas, ora a fazer jogging, ora a andar de bicicleta, ora a descansar ou a brincar com os filhos... muitas actividades que lá se podem fazer. 

Les animaux

Neste parque também é possível ver o rio Ouche, que banha a localidade de Dijon. Também é possível vislumbrar um monumento dedicado ao amor. Estive sentada perto dele por uns minutos. A ver se tenho sorte no amor também. 
(Acho que ando a pedir sorte a mais).


Monumento ao amor e rio Ouche


Quando me vinha embora do Parc eis que oiço uma língua familiar, o meu rico português. Como ultimamente ando com a mania que sou tímida mas ainda tenho alguma lata, meti conversa com os dois casais de imigrantes já com os seus 60. Acabei por descobrir que um deles até tem família na zona onde moro. E assim fiquei cerca de 30 min na conversa com eles em bom português. E até me sugerirem ir ao Lac (que também fica em Dijon e têm uma espécie de praia). E lá arranjei mais um sitio para ir um dia destes. 
Tornei a comer um waffel, mas este não era tão bom como o que comi o outro dia.

Para o próximo fim-de-semana vou a Estrasburgo visitar uns primos. Depois conto as aventuras da cidade.

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